Segunda-feira, 18 de Setembro de 2006
Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904), Cleópatra ante César
AMAR
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui...Além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar!Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem dizer que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso canta-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder...pra me encontrar...
Florbela Eapanca
"Florbela Espanca foi uma poeta de extraordinária sensibilidade, nascida em 1894 em Vila Viçosa, Portugal. Desde criança fazia versos originados de uma necessidade interior, que segundo os críticos, mesmo com erros de ortografia eram avançados em relação à sua idade. É o processo de criação para atender às pressões do inconsciente e que levaram Florbela a uma permanente angustia de nunca conseguir expressar-se na proporção em que a força erótica de sua alma oculta o exigia. Como diz seu critico José Regis, em estudo de 1952: “...Nem o Deus que viesse ama-la, sendo um Deus, lograria satisfazer a sua ansiedade... "
Florbela de novo querida TiBéu!
Florbela estava avançada para a época... será que agora quem anseia por esse erotismo absoluto do amor como arte sagrada obtem resposta aos seus anseios em pleno seculo XXI? Fica a pergunta...
Beijo
De Sindarin a 18 de Setembro de 2006 às 21:37
Olá amiga! Adoro Florbela Espanca é essa mesma insatisfação, essa constante procura k me fascina, gostei mto. Olha amiga o k me querias dizer com a mudança de caracteres? Bjs boa semana
De
Selma a 18 de Setembro de 2006 às 23:47
Minha kida madinha! Adorei ler o poema de Florbela Espanca. Simplesmnte adoro a escrita dela.
Sabes que gosto muito de vir ao teu cantinho?
Só tenho pena de não te ter conhecido à mais tempo! Mas podemos recupear o tempo perdido! ;)
Gosto mt de ti amdinha.
Beijosssss
De
José S. a 19 de Setembro de 2006 às 04:02
Os poemas de Florbela Espanca transmitem uma enorme força mas denotam a profunda tristeza dum amor não correspondido.
Afinal é este poder de transmitir sentimentos que separa os grandes poetas dos seres comuns.
Beijinhos e votos de boa saúde (a possível).
De
mamito a 19 de Setembro de 2006 às 12:07
Quem não gosta de Florbela Espanca? Em quem não´
gosta de ti, querida amiga? Ninguém.
Aprecio muito como poetisa a Florbela Espanca mas como Mulher não gostaria de ter sido como ela, naquele contínuo sofrimento sem nunca encontrar a Felicidade. Quanto ao teu comentário no meu blog, gostei da ideia de nos encontrarmos daqui a uns anos, com a cabeça bem fresca, a falarmos da nossa velhice e de como a estaremos a encarar!
A introdução é simplesmente genial. Da Florbela Espanca relembro o prazer da leitura dos seus poemas dum hedonismo erótico e da energia vital da sua vocação poética. Reli com agrado e entusiasmo. O poema escolhido é de bom gosto.
De
ilhas a 19 de Setembro de 2006 às 23:34
No meu caso, sou blogueiro, homem, amigo, nãp se chateie, mas tive de lhe chamar atenção. obrigado pela sua visita. volte sempre.
Luis
De
seforis a 20 de Setembro de 2006 às 08:32
Julgo não ser necessário um Deus para que se enxerga a satisfação do amor que nos escapa...Beijinhos.
De
CACAfonso a 20 de Setembro de 2006 às 13:11
Olá Amiga Tibéu!! Presenteias-nos com mais um belo poema da Florbela Espanca!! Votos de um Bom dia e bem-haja pelas tuas visitas ao meu espaço!! Beijokas...Carlos.
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